sábado, 26 de junho de 2010

Um diálogo. Uma verdade.

Esses dias, conversando com uma amiga,
Uma leitora dos meus textos e rabiscos,
Começamos a falar sobre o que eu escrevia,
Então algo me chamou a atenção e resolvi compartilhar.
Ela me perguntou: Porque seus textos são tão tristes?
Respondi: Meus textos não são tristes, são introspectivos.
Então ela retrucou: Isso precisa mudar,
Seus textos precisam se tornar românticos.
Foi aí que parei pra pensar, como são as coisas
E expliquei: É engraçado dizer, mas quando
Estou romântico não sai nada que presta,
Quando estou amando me perco nas palavras.
Sem entender ela disse: É, não entendo muito bem, mas faz sentido.
Então tentei melhorar meu raciocínio: É sim, já percebi isso.
Quando estamos sozinhos, temos tempo pra pensar em nós mesmos,
Cavar os sentimentos que restam lá no fundo do coração,
Retirar as cinzas, compreender as mágoas, os anseios,
É daí que saem as coisas bonitas,
As tristezas de hoje só existem
Porque as alegrias existiram e são saudosas em nossa mente.
Quando estamos amando, falta tempo pra pensar em nós mesmos.


(Créditos à amiga @OmenaMayara,
com quem compartilhei na madrugada, este momento singelo).

domingo, 20 de junho de 2010

Medo

Medo da solidão.
Medo de muita gente.
Medo de amar.
Medo de não ser amado.
Medo de tentar.
Medo de não tentar e me frustrar.
Medo da vida.
Medo da morte.
Medo no começo.
Medo maior ainda do fim.
Medo, palavra pequena mas tão
Presente em nossas vidas, não?
Confesso: Tenho um medo medroso de ter medo para sempre.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Confusos Sentimentos

Durante esses dias tenho pensado
Muito sobre todos os meus anseios,
Sobre as angústias e sobre o que espero das pessoas,
Além do que julgo que elas esperam de mim.
Com isso, cheguei em algumas conclusões,
Muitas delas me deixaram confuso,
Mas como aprendi,
A maioria dos sentimentos são necessariamente confusos.
Já esperei muito de quem tinha muito pouco pra me oferecer,
Já vivi paixões mocinhas e vilãs,
As mocinhas guardo com carinho, me ensinaram,
Foram mansas e tranquilas,
Já as vilãs tento esquecer,
Pois só me trouxeram dor e maus momentos.
Já pensei que tinha encontrado a pessoa certa,
Esquecendo-me que não há pessoas certas,
Há sentimentos certos, em momentos certos.
Já fiz amigos que julguei serem pra vida toda,
Mas em meses descobri que seriam apenas colegas,
Já pensei que seria apenas mais um na vida de alguém e
Descobri que poderia ser o alguém
Que mudaria o destino daquela vida,
Já quis ser diferente do que sou e perdi minha identidade,
Com isso aprendi que não importa como você é,
Sempre haverá pessoas que gostam de você desse jeitinho,
Com todos os seus defeitos e qualidades.
Já vivi momentos que pensei serem inesquecíveis
E eles apenas foram se desfazendo na memória,
Dando espaço para outros momentos que também já se foram.
No fim, aprendo muito com todos esses sentimentos confusos.
E tenho dito:Não acredite em tudo que digo.
Digo o que sinto agora, não o que sentirei a vida toda.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Quando me faltam palavras,
encontro versos que representam
TUDO que sinto neste momento:

"Eu quis tanto ser a tua paz,
Quis tanto que você fosse o meu encontro.
Quis precisar, sem exigências.
E sem solicitações, aceitar o que me era dado.
Sem ir além, compreende?
Não queria pedir mais do que você tinha,
Assim como eu não daria mais do que dispunha,
Por limitação humana.
Mas o que tinha, era seu."
Caio Fernando Abreu

E pra completar, posto pra vocês uma música.
Sabe aquela música que poderia ter sido escrita por você?
Que é tudo que você gostaria de dizer?

Uma música antiga, original de Bonnie Raitt,
mas interpretada por Melissa Polinar - I Can't Make You Love Me.