quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

.balanço

Um ano, inúmeras emoções.
Aquela paixão antiga de sempre.
Correria, o casamento da irmã - a única.
Adaptação, uma casa onde viviam quatro agora são só dois.
Susto, uma nova paixão.
Outro susto, o fim da paixão.
Desafio, novo trabalho.
Mais desafio, a primeira parte do projeto de graduação.
No fim dele alegria, uma boa nota e fôlego pra continuar. 
Muitas idas e vindas, muitos transtornos e retornos,
Muitas alegrias e agonias. Muitos tudos e vários nadas.
Foi 2011, vem 2012.
Que venha melhor e maior.
Que tenha amor e sorrisos.
Afinal, do que é feito o amor se não de sorrisos,
ou o que são os sorrisos sem o amor?



Último dia de trabalho e último post do ano.
Pelo menos nos meus planos.
Compartilhando a boa música do dia, aqui.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Em um mundo tão capitalista,
onde a ganância e o dinheiro mandam em quase tudo,
ainda é possível encontrar pessoas boas,
com puros corações, ingenuidade e alegria que transparecem,
pessoas que se preocupam mais em ser do que em ter,
que com toda simplicidade e timidez causam em mim algo diferente.
E é assim que eu espero ser pra você.
Sempre simples, sem receios ou bloqueios.



Pra quem tem comigo uma aposta,
que talvez ainda leve muito tempo pra ter fim.
Mas um dia acaba. De um jeito ou de outro acaba.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"... E o negócio então é esperar esse tal alguém chegar.
Até lá, a gente vai vivendo como pode
e fazendo o que não deve. Ou deve."



De uma conversa rápida, mas proveitosa com a Xu.
Da vida. Do que sinto, ou deixo de sentir. Ainda não sei.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Talvez seja eu quem afaste as pessoas.
Afinal, quando mais quero e preciso
é quando elas mais distantes estão.
Odeio sentir o sabor da exclusão,
de ser deixado de lado,
esquecido ou rejeitado.
Deixar de lado sempre foi minha especialidade,
mas quando é comigo não acho legal, não mesmo,
até porque, só deixo quem nunca mereceu estar ao meu lado.
Não sou a melhor pessoa do mundo,
nem o mais bonito, nem de longe o mais legal,
rico, engraçado, ou ainda o de gênio mais fácil,
mas sei que com todas essas minhas imperfeições,
ainda há algo bom em mim.
Continuo esperando o imperfeito pra me tonar perfeito,
afinal, menos com menos é mais, não é?


Estou carente, mais que a Juju,
ouvindo Melissa,
pronto pra que uma lágrima resolva cair,
mas já decidi, como sempre, vou segurar.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber,
não dá pra entender como ela não se cansa disso.
Sabe que tudo acontece como um jogo,
se é de azar ou de sorte, não dá pra prever.
Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas.
De se apaixonar, de se jogar num rio
onde ela não sabe se consegue nadar.
Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho é que ela já apanhou demais da vida.
Essa moça tem relacionamentos estranhos,
acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta.
E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém,
mas o que te garante que você não está somente
servindo pra tapar buracos,
servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça… Ela muito amou, ama, amará,
e muito se machuca também.
Porque amar também é isso, não?
Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes,
até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando.
Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não.
E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés,
golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm
olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário.
Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio
no seu coração, na sua alma, na sua essência.
E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda.
Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”


Hoje sinto-me como a moça. Amanhã talvez não, ou sim.
Vai depender, depender de você, de mim.
Um dia tudo se ajeita. Eu ainda creio.
Ouvindo Falling Slowly.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

De fones no ouvido, isolado do mundo,
nas minhas últimas horas com 21 anos.
Ouvindo uma música daquelas que doem o coração,
uma frase me fez parar o tempo:
"If we gotta go, this is the way I wanna go" -
Se temos que ir, este é o jeito que eu quero ir.
Daí que me perguntei sem cessar:
De que jeito eu quero ir?
Pra onde? Com quem? Quando?
São tantas perguntas não respondidas
em 21 anos de existência, quase 22.
Quantos anos mais preciso pra respondê-las?
Perguntas. Apenas perguntas.


E pra quem quiser ouvir,
a música de quem já sabe como quer ir.

As quartas

Durante algum tempo a quarta feira foi rotina.
O almoço, um recado, um cartão
ou um simples papel escrito a mão,
um olhar carinhoso e o tempo marcado:
mais uma semana.
Assim foram algumas quartas feiras,
felizes, acompanhadas e rotineiras.
Rotina com fim, ligeiro fim, pelo tempo marcado.
Hoje nem é quarta feira, é quinta,
mas me lembrei com saudade e carinho das quartas.
Ontem, hoje. Sempre me lembro.
E além da certeza de que a vida mudou, mais uma eu tenho:
As quartas nunca mais foram e nem serão as mesmas.


Ouvindo Brooke.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Por um amor assim

Não se concentre tanto nas minhas variações de humor,
apenas insista em mim.
Se eu calar, me encha de palavras,
me faça querer dizer outra e outra vez sobre você,
sobre nós, e todo esse amor.
Se eu chorar, não me faça muitas perguntas,
não precisa nem secar minhas lágrimas.
Só me diz que você continuará comigo pra tudo,
que tenho teu colo e teu carinho.
E ainda que te doa me ver assim,
me envolva nos teus braços e diga que eu posso chorar,
mas que você não sairá dali enquanto eu não sorrir.
Porque é isso que nos importa, não é? O sorriso um do outro.



Do sempre intenso Caio Fernando Abreu,
copiado por quem um dia quer um amor assim pra viver.
Porque é isso que nos importa não é? Um amor de verdade pra viver.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sobre a vida e seus males

E quem é que nunca sofreu de amor, falou sem pudor,
Chorou de dor e até achou que não pudesse aguentar?
E quem é que depois de algum tempo não ri de tudo que passou,
olha pra trás e vê que tudo terminou,
Que o dia raiou e a noite acabou.
É mesmo assim, a vida e seus males,
males ou bens, depende vindos de quem,
um dia verás que na verdade tudo isso te fez bem,
te fez enxergar alguém, e o ciclo continua,
nessa nossa vida, nesse nosso vai e vem.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Esqueço-me que quem nasceu pra ser igual
nunca poderá ser diferente, mostrar-se diferente,
será sempre a mesma pessoa,
do mesmo jeito, com a mesma fala e consequentemente,
com as mesmas atitudes previsíveis.
Engano meu, puro devaneio achar que vai ser diferente,
será sempre tudo igual,
porque quem é igual a maioria
nunca conseguirá ser diferente para mim.
Mas haverá o dia em que você será igual,
igual a qualquer um que houver na rua.
Igual a qualquer humano,
diferente de tudo que sonhei pra mim.


Da hora do almoço. Da rua. Do celular.
Gravado para ser lembrado.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Acordei com vontade,
e é tanta vontade que fica difícil explicar.
Vontade de banho de chuva,
sono sem despertador,
conversa sem pudor,
amizade com amor,
ah, em se tratando de amor, quero mais,
garçom, traga mais uma porção,
mas quero uma gigante agora!
Tô com vontade.
Vontade de terminar o começado
e começar o que ainda está parado.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Por uma sexta feira mais poética...


CANÇÃO DE OUTONO


Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.

De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando aqueles
que não se levantarão.

Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certo de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão.

Cecília Meireles

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Se há uma coisa que é lamentável ouvir/ler de alguém é:
"Estou numa fase complicada, com muitos problemas",
como desculpa pra por fim em um relacionamento
(ou no que esperávamos ser um relacionamento).
Afinal, quando estaremos em uma fase sem
complicações e problemas? Sempre me questiono.
Ouvi da minha irmã uma vez e levo como lição de vida:
"Há cruzes que Deus dá pra nós,
mas existem aquelas que nós escolhemos carregar."
Entendo então que estar em uma fase complicada,
cheia de problemas é uma cruz que a gente decide carregar,
pelo menos na maioria das vezes.
Sendo assim, cara amiga, deixe-o viver essa fase ruim, sozinho.
E quando ele resolver entrar em uma boa fase e procurá-la,
diga que você está em uma fase tão boa que não depende dele pra melhorar.


Com carinho, para a Gi.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

bem

E então eu olho pra mim e penso: estou bem.
Mas não, na verdade, não estou.
Na verdade mesmo, nem eu sei o que é estar bem,
nem eu sei quando é que estou bem.
E afinal, o que é estar bem?
Já pensei que estaria bem quando
tivesse alguém que gostasse de mim
ou quando eu gostasse realmente de alguém,
gostasse não, amasse.
Pensei que ficaria bem quando todos
que eu prezo fossem inteiramente felizes.
Achei que bem eu estaria quando... Quando... Sei lá quando.
Talvez quando tudo estivesse perfeito. Me frustrei.
Entendi então que nunca estarei bem o suficiente.
Não como nos meus sonhos de criança,
aqueles que eu tinha depois do almoço, no sono bom da tarde.
Acordei deles tem tempo, cresci, amadureci e aprendi que não,
eu provavelmente nunca estarei bem o suficiente.

terça-feira, 5 de julho de 2011

matemática

um mais um é igual a um,
nesta soma o resultado nunca será dois,
pois se é só mais um.
sendo assim, a soma vira subtração,
que é zero, que é igual a perda, fim.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

E então chega o fim da linha, o trem para,
os sentimentos descem desconsolados,
por fim, saem esperança e amor,
de mãos dadas, olhos tristes, solitários,
se beijam e então partem,
a esperança acaba ali, o amor então se vai,
o trem parte vazio, aguardando as próximas estações,
novas chegadas, mais algumas partidas
e sentimentos que entram e saem sem parar,
deixando em cada estação um pedaço
do que um dia chamei de eu.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Há quem nasce para amar e quem nasce para ser amado,
Existem também os que nascem pra amar e serem amados,
Por fim, existem os que não nasceram pra
Amar e nem serem amados.
Não falo de amor de pai, mãe, irmãos e amigos,
Falo de amor, amor mesmo, que faz bater forte o coração,
Que de repente faz gelar a mão.
Desse amor todo só ouvi falar,
Nunca vivi, talvez por não querer,
Por não poder, ou ainda, por não me deixarem vivê-lo.
Acho que sou desses que não nasceu pra ser amado
E muito menos pra amar.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Você sabe que há um novo sentimento quando
O primeiro e o último pensamento do dia são os mesmos,
Quando você acorda e um simples 'bom dia'
Te faz a pessoa mais feliz do mundo.
Você sabe que alguma coisa está estranha
Quando deita pra ler um livro e começa a
Confundir a história do livro com a sua,
Quando nada é melhor e mais importante
Do que aquele simples olhar sincero.
Você sabe que está diferente
Quando percebe a importância dos pequenos atos,
Se emociona com um bilhete simples,
Se preocupa se não recebe as ligações nos horários de sempre.
Por fim, você sabe que está apaixonado
Quando vê a impossibilidade de estar só, ou melhor,
De sentir-se só, mesmo estando sozinho.

domingo, 3 de abril de 2011

E o medo? Ah, esse persiste em ficar.
Eterno companheiro dos apaixonados,
Ou de quem ainda quer se apaixonar.
É aquele medo de se apaixonar e sofrer,
Ou o medo de não se apaixonar e perder.
Medo do primeiro beijo, do primeiro encontro.
Medo. Esse está sempre comigo.
As vezes vem sozinho,
Outras vezes traz consigo a indecisão,
Assim, se tornam o par perfeito,
Perfeito pra eles e horrível pra mim.
Medo e indecisão, foram feitos um para o outro,
Mas não para mim.

terça-feira, 1 de março de 2011

Um sonho.
Na manhã seguinte, como raramente acontece,
lembrei-me do que havia sonhado,
e pra melhorar, com ternura e carinho.
Os dias se passaram e o sonho não,
outras coisas aconteceram
e a vontade da realização é cada vez maior,
o medo vivido no sonho já não é mais o mesmo,
até porque o maior medo agora é aliado,
mas como disse no começo e tenho repetido pra mim mesmo,
foi só um sonho.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mesmo nunca tendo te visto,
Sem ao menos ter olhado em seus olhos
Ou trocado uma palavra,
Nada disso é mais importante que a
Cumplicidade que existe entre nós,
Nada vale mais que a confiança que temos um no outro.
Porque mais importante do que ver, pegar, estar junto,
É sentir esse sentimento tão puro,
Tão limpo, tão lindo.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Pares e Ímpares

Há pessoas que nasceram pra viver em par,
Foram feitas pra andar de dois,
Não conseguem ficar sós por muito tempo,
Precisam de alguém do lado o tempo todo.
Existem também as pessoas ímpares,
Essas foram feitas pra andarem sozinhas,
Claro que vez ou outra encontram alguém pra se juntar,
Mas se esse alguém for par,
Elas logo descombinam e tudo volta a ser ímpar.
As pessoas ímpares não deixam de ser felizes por estarem sós,
Na verdade, isso se torna tão comum,
Que mais complicado que ser ímpar é um dia conseguir ser par.
Por isso, não sei o que a vida me reserva,
Só sei que sou ímpar por enquanto,
Esperando um dia ser par.

sábado, 29 de janeiro de 2011

É. Talvez seja mesmo: tudo coisa da minha cabeça.
Talvez isso tenha se tornado uma doença,
É quase uma esquizofrenia,
Mas nesse caso o esquizofrênico é o meu coração.
Tomado por um sentimento vejo coisas,
Pessoas e histórias que não existem.
Na verdade até existem, mas só na minha cabeça,
E no meu mundinho tudo aquilo existe de verdade,
Aquela pessoa, aquelas palavras, aquele sentimento.
E ai, como num passe de mágica te aplicam uma injeção
E você percebe que nada daquilo existe,
Na verdade, nem eu sei se existo mais.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Nesse meu primeiro dia - de trabalho - do ano
vi muita gente fazer inúmeras promessas,
acompanhei muitas idas na academia e enfim,
ouvi muita gente dizer o que faria ou
deixaria de fazer neste novo ano.
Diferente de quase todo mundo,
não tenho planos e nem quero propor nada para 2011,
quero apenas viver este ano, intensamente.
E se nada der certo? 2012 está ai pra isso.