quinta-feira, 22 de julho de 2010

E eu estou assim,
Assim mesmo, sem ninguém.
Sozinho de vez, mas só dessa vez.
Enfim, consegui um tempo só meu, pra limpar meu coração,
Afinal, um dia a gente precisa dar uma faxina em casa,
E sendo o coração a casa dos sentimentos,
Resolvi limpá-lo, pra tirar dele todos os restos de sentimentos,
Aqueles que ficam escondidos e só saem
Quando a gente faz uma limpeza completa,
Daquelas que tiram os móveis do lugar,
Limpam embaixo dos tapetes,
Tiram as teias de aranha.
E é assim que meu coração vai ficando limpo
E tomando forma de coração de novo.
Preciso deixar a casa em ordem, pra quando chegar uma visita
Que mereça entrar e pousar nela,
Entre, pouse uma noite e fique para sempre.
Porque eu sei, um dia toda essa ansia, esses conflitos sentimentais,
Esses medos que me envolvem, vão passar.
Só ai conseguirei entregar meu coração de vez,
Para que a visita momentânea torne-se a companhia da vida toda.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Vivendo em Paz

Tenho vivido os últimos dias de uma forma diferente,
Depois de tanto sofrimento,
Tanta luta tentando acertar e só errando,
Percebi que ser feliz dependia só de mim.
As pessoas das quais eu realmente preciso estão aqui,
As que chegarem depois, lucro.
O mundo, apesar de tantas transformações é o mesmo,
O que acontecer de bom é por minha conta,
E o que acontecer de ruim
É um pouco mais de aprendizado,
Afinal, conhecimento e sabedoria nunca são demais.
Agora aprendi, só eu posso me fazer feliz.
Já me martirizei demais, decidi agora viver em paz.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Penso na tristeza vivida no fim dos relacionamentos.
Como uma pessoa pode se apegar tanto
E sofrer por alguém que há algum tempo nem sabia que existia?
Como é fácil entregar os sentimentos a alguém que
Simplesmente não merecia e derrepente se ver sozinho,
Com o coração partido e um vazio inexplicável no peito.
É uma falta que dói, que faz o coração ficar miúdo.
Mas agora vai o conselho de um pobre amigo apaixonado,
Alguém que já acreditou em quem não devia,
Um ser que já sofreu muito por quem não merecia.
Amor, ou aquilo que chamam de amor,
É algo que todos nós sentimos um dia,
E que as vezes escorre de nossas mãos sem que percebamos.
Portanto, não há nada melhor que a dor deste sentimento,
Para que depois possamos desfrutar de forma mais amena
E diferente deste sentimento as vezes benígno,
Outras vezes malígno que atinge a todos nós,
Falhos e errantes humanos.