quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Pra dizer que estou vivo

Há tanto tempo sem escrever e há tanto para ser dito. Ou nada.
Em todos esses meses só um sentimento existiu:
aquele sentimento doído da paixão não correspondida.
Todo e qualquer ser humano já passou por isso e sabe do que falo,
só que dessa vez fiz diferente, deixei-me viver esse sentimento,
sem tentar cobrí-lo com novas paixões,
sem procurar preencher o vazio que existia em mim com pessoas
que, eu sabia, não iriam conseguir me dar a metade do que eu
precisava naquele momento que era só meu.
E de mais ninguém. Afinal, foi eu quem me deixei vivê-lo.
Pode parecer confuso pra quem lê,
mas é que foi confuso pra mim também.
Viajar, conhecer tantos lugares e pessoas e ver que ninguém, nem
nada poderia preencher o que eu estava sentindo naquele momento.
Foi difícil, eu diria cruel, mas necessário.
Na volta a constatação, nada era como antes
e apesar de não saber o que sinto hoje, sei que tudo é diferente.
Como diria a canção: "Vamos viver tudo que há pra viver",
sem planos, sem amarras, sem arrependimentos ou trapaças,
não com os outros, mas comigo mesmo.
Seguir, é só o que eu quero.

Prolixo? Também achei.

3 comentários:

  1. Você deveria usar o seu dom com as palavras mais vezes! Te amo :)

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  2. Não se torna prolixo quando precisamos de entender e reconhecer tudo o que nos dilacera(ou).
    E no meio disso tudo, o que mais doa (talvez seja) reconhecer que buscamos no outro aquilo que podemos encontrar em nossa própria companhia, que deve sobrepor a qualquer outra.

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  3. tempo dolorido mas muitas vezes necessário.

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